Em torno de memórias e sorrisos passa um ano, seguido de outro e outro. Olhamos para nós, pensamos que o Mundo vai fazendo a sua viagem, seguindo o seu caminho, mas nós permanecemos. Por vezes a desilusão torna-se o único manjar possível. O corpo regela, despedaça-se sobre o chão, repleto de espigões que ameaçam atravessar-nos a alma. A coragem parece não existir mas, no entanto, surgem pequenos momentos, olhares, sorrisos, gestos, verdadeiros motivos de audácia, de olhar o céu mais uma vez e sentir que podemos possuir o Mundo e encontrar o que realmente tem significado nas coisas mais simples.
Não é, de todo, necessária riqueza para atingir o cume de uma montanha e gritar sucesso. Basta-me olhar-te nos olhos, sorrir, obtendo o teu sorriso de volta.
Eis que chega o Natal. Os supermercados enchem-se de campanhas que nos afogam numa realidade que não conhecemos, ou que simplesmente vamos ignorando. Levados pela pressão ou peso na consciência, compramos um cd, um livro, um produto barato que se considere um donativo. É verdade, o Mundo continua adormecido. Será apenas no Natal que existe fome, pobreza, tráfico de crianças? De que servem dois euros no Natal se o sofrimento se prolonga pelo ano inteiro?
Amanhã iniciamos uma nova etapa. Novo ano, nova vida, novos pensamentos, novo Mundo!
O imenso ripostar diário contra o governo não faz do povo um eterno perdedor, pois os valores morais são essenciais à sobrevivência de qualquer ser Humano: sem eles, de onde viria a coragem para enfrentar o dia-a-dia? Não preciso que me dêem razão, pois estou certa de que a tenho. É triste ver como os verdadeiros detentores do poder o esbanjam consigo próprios sem olhar a meios, enquanto quem nada tem, vai morrendo pouco a pouco.
Ouvi recentemente que as receitas a favor do salvamento de crianças escravizadas no Gana, obtidas nesta quadra natalícia, reverterão para o resgate de oito crianças. Ao ouvir esta notícia, pensei durante largas horas no mesmo: Oito crianças? Quando em tantos países existem milhares de crianças em sofrimento? Pareceu-me realmente uma fábula.
Enfim, deixo com vocês as restantes opiniões. Resta-me desejar um excelente 2009, escasso de discursos, farto de acções, mas acima de tudo com muitos sonhos concretizados!
Não é, de todo, necessária riqueza para atingir o cume de uma montanha e gritar sucesso. Basta-me olhar-te nos olhos, sorrir, obtendo o teu sorriso de volta.
Eis que chega o Natal. Os supermercados enchem-se de campanhas que nos afogam numa realidade que não conhecemos, ou que simplesmente vamos ignorando. Levados pela pressão ou peso na consciência, compramos um cd, um livro, um produto barato que se considere um donativo. É verdade, o Mundo continua adormecido. Será apenas no Natal que existe fome, pobreza, tráfico de crianças? De que servem dois euros no Natal se o sofrimento se prolonga pelo ano inteiro?
Amanhã iniciamos uma nova etapa. Novo ano, nova vida, novos pensamentos, novo Mundo!
O imenso ripostar diário contra o governo não faz do povo um eterno perdedor, pois os valores morais são essenciais à sobrevivência de qualquer ser Humano: sem eles, de onde viria a coragem para enfrentar o dia-a-dia? Não preciso que me dêem razão, pois estou certa de que a tenho. É triste ver como os verdadeiros detentores do poder o esbanjam consigo próprios sem olhar a meios, enquanto quem nada tem, vai morrendo pouco a pouco.
Ouvi recentemente que as receitas a favor do salvamento de crianças escravizadas no Gana, obtidas nesta quadra natalícia, reverterão para o resgate de oito crianças. Ao ouvir esta notícia, pensei durante largas horas no mesmo: Oito crianças? Quando em tantos países existem milhares de crianças em sofrimento? Pareceu-me realmente uma fábula.
Enfim, deixo com vocês as restantes opiniões. Resta-me desejar um excelente 2009, escasso de discursos, farto de acções, mas acima de tudo com muitos sonhos concretizados!